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Shirk e seus tipos (parte 2 de 3)
Descrição: A postura islâmica no que diz respeito à associação de outras divindades com Allah e à atribuição a outros de certos aspectos que são exclusivos e únicos para Ele. Parte 2: continuação das formas maiores de shirk.
Por Imam Mufti
Publicado em 23 Dec 2019 - Última modificação em 25 Jun 2019
Impresso: 60 - Enviado por E-mail: 0 - Vizualizado: 2648 (média diária: 2)Categoria: Lições > Crenças Islâmicas > Unicidade de Deus (Tawhid)
Pré-requisitos
· Crença em Allah (2 partes).
Objetivos
· Aprender sobre shirk no direito de Allah ser adorado com exemplos claros.
o Shirk no amor
o Shirk nas súplicas
o Shirk na obediência
o Diferentes formas de shirk
Termos em árabe
· Shirk - Palavra que implica associar parceiros a Allah, ou atribuir atributos divinos a outros que não seja Allah, ou acreditar que a fonte de poder, dano e bênçãos vêm de qualquer outro além de Allah.
·
Du’a - Súplica, oração, pedir algo a Allah
Shirk maior: Shirk no direito de Allah ser adorado
Nessa categoria de shirk, os atos de adoração são direcionados a outros que não Allah e a recompensa pela adoração é buscada da criação, em vez do Criador. Rezar, curvar-se e colocar a testa no chão são atos de adoração reservados apenas a Allah.
“Então, quando eles embarcam no barco, invocam a Allah, sendo sinceros com Ele, na devoção. E, quando Ele os traz a salvo à terra, ei-los que idolatram.” (Alcorão 29:65)
Exemplos de shirk no direito de Allah ser adorado
(1) Amar a Allah corretamente é adorá-Lo. Uma forma de shirk maior é dar a alguém uma porção do amor reservado a Allah. Ele é o único amado por Sua própria causa. Duas coisas amadas por si mesmas não podem coexistir em um coração. O amor a Allah é diferente do amor dos pais, cônjuge ou filhos, pois é acoplado a um sentimento de reverência e santidade e leva a pessoa a rezar a Allah, confiar n'Ele, esperar por Sua misericórdia, temer Seu castigo e adorá-Lo sozinho. Amar outros seres como Allah deve ser amado é shirk no amor. Um muçulmano não deve ser apegado a mais nada a um nível em que escravize seu coração. Os corações se apegam ao poder, dinheiro, glamour, mulheres, música, drogas e álcool, para citar alguns. Essas coisas podem se tornar o "deus" na vida de uma pessoa que persegue dia e noite e, depois que consegue o que ama, trabalha duro para agradá-lo. É por isso que o Profeta, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, disse que um homem que adora o dinheiro sempre será miserável [1] e o Alcorão diz,
“E, dentre os homens, há quem, em vez de Allah, tome semelhantes, em adoração, amando-os como se ama a Allah. E os que crêem são mais veementes no amor de Allah" (Alcorão 2:165)"
(2) Shirk na súplica. Primeiro, súplica ou invocação (conhecida como du'a em árabe) faz parte da adoração, como o Profeta, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, disse:
“A súplica é a essência da oração" (Abu Dawud, Al-Tirmidhi, Ahmad)
Invocar santos mortos, homens justos ou aqueles que estão ausentes e distantes em busca de ajuda e assistência, da forma como Allah deveria ter recebido a oração, é shirk maior. Isso inclui rezar, invocar ou suplicar a uma falsa divindade, profeta, anjo, santo, ídolo ou qualquer coisa além de Allah. Os cristãos rezam a um homem, o Profeta de Allah, Jesus, a quem eles afirmam ter sido Deus encarnado. Os católicos rezam aos santos, anjos e Maria como a "mãe de Deus". Também é shirk rezar ao Profeta Muhammad, que a misericórdia e as bênçãos de Allah estejam sobre ele, ou aos homens santos falecidos, acreditando que podem responder orações, como Allah diz,
“Dize: 'Por certo, foi-me coibido de adorar os que invocais, além de Allah.'” (Alcorão 6:56)
“E não invoques, além de Allah, o que não te beneficia nem te prejudica. Então, se o fizeres, por certo, será, nesse caso, dos injustos.” (Alcorão 10:106)
“Se os convocais, não ouvirão vossa convocação. E, se a ouvissem, não vos atenderiam. E, no Dia da Ressurreição, renegarão vossa idolatria. E ninguém te informa da Verdade como Um Conhecedor.” (Alcorão 35:14)
(3) Shirk na obediência. Allah é o único governante dos assuntos dos homens. Allah é o Juiz supremo[2], o Juiz absoluto e o Legislador. Ele distingue o certo do errado. Assim como o mundo físico se submete ao seu Senhor, os seres humanos devem se submeter ao Seu ensino moral e religioso, o Senhor que separa o certo do errado para eles. Em outras palavras, somente Allah tem autoridade para fazer leis, determinar atos de adoração, decidir princípios e estabelecer padrões de interação e comportamento humano. Seu é o comando:
“Ora, d'Ele é a criação e a ordem." (7:54)
“Não adorais, em vez de d'Ele, senão nomes de ídolos que nomeastes, vós e vossos pais, dos quais Allah não fez descer comprovação alguma. O julgamento não é senão de Allah. Ele ordenou que não adoreis senão a Ele. Essa é a religião reta, mas a maioria dos homens não sabe.” (Alcorão 12:40)
Obedecer a líderes religiosos em questões de clara desobediência a Allah é uma forma de shirk maior, como diz Allah:
“Tomam (referindo-se aos Judeus e Cristãos) seus rabinos e seus monges por senhores, além de Allah.” (Alcorão 9:31)
Eles fizeram parceiros para Allah não por rezarem diretamente a eles, mas por aceitarem voluntariamente seus rabinos e clérigos, transformando o lícito em ilícito e o ilícito em lícito na religião de Allah. Eles deram a seus homens religiosos a autoridade que Allah tem - para estabelecer a lei divina. Por exemplo, o Papa da Igreja Católica Romana tem autoridade para determinar como Deus deve ser adorado. Ele tem total autoridade para interpretar, mudar e cancelar suas próprias leis e as estabelecidas por papas anteriores, portanto, ele determina o serviço litúrgico e o jejum.
(4) Fazer juramento por outro que não seja Allah.
(5) Sacrificar um animal para venerar ou agradar alguém além de Allah, como um santo.
(6) Andar pelos túmulos dos santos. Curvar-se ou prostrar-se para pessoas ou túmulos.
(7) Temer que outros seres como Allah devam ser temidos em afligir alguém com punição.
(8) Buscar ajuda sobrenatural e ajuda de outros que não Allah, do que eles não são capazes de fornecer, como pedir ajuda a anjos ou santos.
(9) Fazer um 'intermediário' (intercessor) entre si e Allah, rezando ao 'intermediário' e confiando nele.
Notas de Rodapé:
[1] Sahih Al-Bukhari
[2] A existência de Deus comprovada pela existência de um Legislador Supremo é chamada de argumento "ético" pelos teólogos ocidentais.
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